“Reforçando a proposta de conscientização sobre os cuidados com o meio ambiente, já desenvolvidos nas ações em sala de aula, a sede do IBS no Ceará ganhou no mês de novembro a instalação de kit gerador de energia solar”
A sede administrativa do Instituto Brasil Solidário, localizada no município do Eusébio/CE, a partir desse mês passa a gerar sua própria energia, de forma limpa e sustentável!
Colocando nas ações do cotidiano da organização uma prática já incentivada e até trabalhada nas atividades de educação ambiental nas escolas, onde são produzidos aquecedores solares, forno solar e até lâmpadas solares junto aos alunos e educadores, a diretoria do Conselho de Administração do Instituto decidiu instalar um sistema de energia solar para abastecer todo o espaço da sede, instalada num galpão de 300 m², que serve de apoio para o planejamento e execução das atividades no Ceará e em todo o Brasil.
O projeto, implementado pela empresa cearense BSolar Energia, conta com um sistema de módulos com 44 placas fotovoltaicas que, juntas, geram cerca de 1.932kWh/mês, permitindo não só um avanço no projeto de ações sustentáveis da instituição, mas também na inteligência de recursos, que prevê uma economia anual de mais de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), considerando a tarifa atual de energia elétrica.
Desde a decoração do ambiente, com materiais reaproveitados, espaços lúdicos de leitura com paletes e caixotes à exemplo das estruturas montadas nas bibliotecas das escolas, a sede administrativa tem trabalhado com a proposta de ser uma referência e uma extensão das ações fomentadas junto à comunidade escolar.
Segundo Luis Salvatore, a iniciativa é um primeiro passo para um projeto maior, já com planos para os próximos anos, em construir uma sede própria, inteligente, com aplicação de ações sustentáveis em toda a estrutura, incluindo desde os conceitos de Bioconstrução, até a parte de tecnologia, espaços sustentáveis com áreas verdes, além da geração de energia limpa.
“Nós acreditamos e incentivamos a sustentabilidade dentro das escolas e municípios, com a utilização de tecnologias socioambientais que podem ajudar no consumo consciente e nos cuidados com o meio ambiente, então achamos importante nos posicionarmos como uma instituição que leva a prática e implementa “em casa” o que é visto e exposto nas formações. Alcançar a autossuficiência energética é um primeiro projeto de uma ação muito maior que estamos planejando para a nossa própria sede”, ressalta.
O projeto para a nova sede, que aplicará tecnologias sustentáveis em todos os processos de construção, inclui ainda uma proposta de geração de receita inteligente, com subsídio cruzado, que permitirá expandir ações gratuitas para a comunidade. “Nossos planos incluem futuramente a construção de espaços inteligentes que vão desde a biblioteca a todo complexo administrativo, com a possibilidade de geração de receita própria que permitirá, inclusive, aumentar atividades gratuitas diariamente para atender a comunidade local. Por exemplo, estamos pensando, além das áreas educativas ligadas à leitura, comunicação e contra turno, em salas de atendimento em saúde, onde a clínica atenderá parte de dia a comunidade, de forma gratuita, e parte será alugada para atendimento particular de forma a manter o custo dos espaços para essas várias ações voluntárias e gratuitas a população carente, além, claro, da manutenção dos projetos de impacto que já temos”, explica Luis.
Sustentabilidade: da economia a energia!
Somente nessa estrutura montada na sede do Instituto Brasil Solidário, o projeto de energia solar aponta que comparando com a produção termoelétrica o sistema fotovoltaico conseguirá reduzir na atmosfera anualmente:
Dióxido de Enxofre (SO2) – ANUAL 15,28kg – 25ANOS 382,0kg
Óxidos de Nitrogênio (NOx) – ANUAL 19,23kg – 25NOS 480,75kg
Dióxidos de Carbono (CO2) – ANUAL 11,37t – 25ANOS 284,25t (sim – toneladas mesmo)
A energia renovável (no caso solar) – é a forma mais apropriada de gerar energia sem poluir o meio ambiente, pois os recursos utilizados são devolvidos ao meio ambiente, diferente da forma de queima dos combustíveis fósseis, uma das matrizes mais utilizadas na geração de energia convencional, que são grandes causadores de poluição e não se reiteram novamente ao meio ambiente.
Essa ação, além de servir de exemplo para municípios e sociedade de modo geral, contribui diretamente com a redução de parte dos gastos anuais administrativos do IBS, de forma inteligente e sustentável, e é apenas o primeiro passo para a autossuficiência financeira dos recursos privados que o Instituto tem acesso via patrocínios diretos, uma vez que o IBS não conta, ainda, com um fundo permanente e mantenedor e, anualmente é feito um amplo trabalho de captação de recursos por necessidade de manutenção ou expansão dos seus projetos educacionais.
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Gabriela Martins – Assessora de Comunicação
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