Na missão de promover a democratização da educação no Brasil, a escuta é fundamental. E dessas escutas que fizemos com professores de todos o Brasil, foi detectada a necessidade de se trabalhar uma formação em Planejamento Pedagógico, com metodologias que estimulem a produção de planos de aula e sequências didáticas a partir das propostas apresentadas pelo IBS.
Em Camaçari (BA), município em que temos parceria com a Copenor e a Sotreq, a formação promoveu reflexões importantes sobre o cotidiano escolar, pensando alternativas de trabalho a partir de documentos e metodologias que potencializem as nossas ações, na transformação da educação pública brasileira. “Trabalhamos com a Homologia de processos, ou seja, o mesmo desenvolvimento que fiz com os professores é o que se espera que eles façam com seus alunos. Usamos os jogos Piquenique e Bons Negócios como exemplo, e fiz intervenções que eles podem fazer em sala de aula”, diz Fernando Barnabé, responsável pela oficina.
Diferente do que muitos profissionais da Educação pensam, o Planejamento Pedagógico é muito mais do que uma mera formalidade. É um projeto com uma intencionalidade pedagógica clara atrelada à prática escolar diária, num processo em que professores e estudantes só têm a ganha. Jogos, trabalhos em grupo e muitas intervenções metodológicas são utilizadas nessa jornada de construção, que impacta a escola através da compreensão do que se espera e onde se espera chegar.
“Não é um documento para preencher burocracia e que vai direto para a gaveta. É um documento construído com base em outros documentos já existentes, como a BNCC, e que pode ser utilizado, revisitado e até reformulado, deixando o planejamento vivo”, reforçou Barnabé.
