Roberto Alarcon Dourado Libório, também conhecido como Beto, conheceu o IBS pouco depois que o Instituto fez o seu primeiro PDE em Irecê, em 2012. Naquela oportunidade a então Escola M. Luiz Viana (atual Escola Edivanilson Alecrim Machado) promoveu, entre tantas oficinas, a oficina de Teatro com varas e teatro de sombras, ministrada por Bernardo Rohrmann. Até aqueles dias, Beto já trabalhava com fantoches, porém de forma amadora.
Após a oficina, foi pensado a ideia de forma um grupo fixo para realizar apresentações por meio de fantoches/teatro de gente e assim foi formado a Turma do Sarapatel. Esse grupo começou a investir em fantasias, oficinas de teatro e consequentemente a o projeto foi ganhando corpo. “Começamos a realizar apresentações em escolas, aniversários, eventos e todos os recursos financeiros oriundos dessas apresentações eram divididos entre os integrantes do grupo. Antes, escolhíamos as crianças de forma aleatória para participarem. Depois das formações do IBS, percebi que era importante deixar o grupo mais profissional”, explica.
Outra grande contribuição da oficina do IBS, segundo ele, foi trabalhar com várias áreas. “Não me limitei à técnica com fantoches. Passei a utilizar o teatro de sombras, teatro de varas, de marionetes… Então a gente trouxe essa riqueza de atividades, incluindo até o teatro de gente, que vi nas ações com a Margot. Consegui agregar essas diferentes expressões artísticas para a nossa realidade também”, diz ele.
E foi exatamente essa multiplicidade de técnicas e linguagens que vimos nestes últimos PDEs, ocorridos agora em Irecê e Iraquara. Beto se emociona com os frutos que vem sendo colhidos desde 2012. “Como é prazeroso ver alunos e ex-alunos traçarem planos com o dinheiro recebido das apresentações. Alguns relatam que estão juntando dinheiro para comprar um celular. Agradecemos muito ao IBS por lançar essa semente em nossos corações”, finaliza.
