Enquanto as oficinas aconteciam, havia algo diferente acontecendo nas bibliotecas das escolas Escola Marcionílio Rosa e Zélia Ribeiro Coutinho, em Irecê e Iraquara, respectivamente.
Tintas se combinaram formando uma mistura de cores que trazia visitantes e curiosos aos espaços, para acompanhar o trabalho.
Em irecê, além das pinturas rupestres, que ornaram a biblioteca e representaram a região de Central, foram pintadas duas árvores “barrigudas” em diferentes espaços: uma mais lúdica e cartunística na entrada da biblioteca; e outra, mais realista, no cantinho da leitura, situado na sala ao lado.
Com seus espinhos e formato sinuoso, a árvore “barriguda” é típica da região, tanto que dá nome à rádio localizada no Ponto de Cultura da cidade. Nada mais justo que estivesse em diferentes locais da escola – e com diferentes abordagens.
Já em Iraquara, a professora e artista Rociânia Barreto descreve desta forma a proposta: “Tudo teve um sabor de reencontro. Eu quis trazer elementos culturais para compor os espaços, com bolsas, chapéus e cestas feitas por artesãos da região e integrar isso tudo ao muralismo, em que mostramos uma mulher carregando um estandarte com uma estampa que remetia ao primeiro PDE em Iraquara, com a silhueta da Chapada, celebrando essa parceria. E junto trouxemos os crochês feitos por uma das gestoras da biblioteca. Um trabalho carregado de simbolismos, com palmeiras nativas da região, e outras espécies encontradas das trilhas das cavernas, como o licuri e flores do cerrado”, relatou.